A Rita vive numa pequena cidade com 12.500 habitantes. É uma pequena cidade tradicional, rodeada por dois castelos e atravessada por um pequeno rio. Tem três museus, duas igrejas, uma escola primária, uma escola secundária, uma importante empresa de laticínios – que produz o melhor queijo da região – e vários pequenos negócios de artesanato na área da tapeçaria. Tem também uma antiga moagem de dimensão média que ainda produz um típico e famoso pão de milho. Os jovens abandonam frequentemente a cidade para ir para a universidade, restando os mais velhos, que estão ligados às zonas rurais adjacentes.
A Rita tem 32 anos e decidiu ficar na cidade para desenvolver a sua comunidade, trabalhando em estreita colaboração com a câmara municipal e, com alguns amigos, criou uma instituição de caridade que visa promover a sua cidade, que ama. O sonho da Rita é o de ter mais pessoas entre 30 a 45 anos a viver e trabalhar na cidade e nos seus arredores e também o de cultivar a relação entre jovens e pessoas mais velhas, mantendo estas ativas.
A Rita acredita que os mais velhos são sábios e têm muitos conhecimentos sobre a terra e a vida em geral que devem ser valorizados e cultivados. Também reconhece o grande potencial da sua cidade, com muita história e património e uma pequena indústria que, se devidamente apoiada e desenvolvida, pode proporcionar sustentabilidade e um grande desenvolvimento económico.
Com a pandemia, a instituição de caridade da Rita candidatou-se a fundos para desenvolver alguns programas para beneficiar a terra. Ao candidatar-se, percebeu que a sua cidade, cheia de potencial, tinha alguns problemas estruturais, que estavam longe de cumprir vários dos ODS declarados na Agenda 2030 adotada pelos membros das Nações Unidas.
A Rita percebeu que a maioria dos habitantes da cidade só tinha formação primária, o que se relacionava com a elevada taxa de desemprego. Também fez alguma investigação sobre as pequenas indústrias da cidade: a maioria era antiquada em termos de organização e infraestruturas, com trabalhadores pouco qualificados, sobretudo com mais de 50 anos e que nunca tinham recebido formação em adultos. Além disso, excetuando a indústria de tapeçaria, a generalidade dos trabalhadores eram homens, uma vez que as mulheres deixavam a escola cedo para ficarem em casa a cuidar da família. Um dos projetos da Rita contemplava um programa para qualificar pessoas com mais de 50 anos e familiarizar as gerações jovens com as tradições da cidade.
PASSO 1
Ajudar a Rita a conceber e estruturar um programa de mentoria comunitária. Como conceberia este programa e de que forma o mesmo apoiaria a concretização dos ODS 4, 5, 8, 9, 10 e11.
Escreva uma breve reflexão sobre o assunto.
PASSO 2
Com base no que propôs anteriormente, esboce o âmbito do seu programa de mentores comunitários (uma página), incluindo a caraterização dos públicos-alvo, tipo(s) de modelo(s) de mentores, perfis dos mentores e dos mentorados, papéis e responsabilidades do mentor e do mentorado. Note que o programa deve envolver pessoas com mais de 50 anos que irão ser mentores e/ou mentorados por pares da comunidade.
A dinâmica intergeracional deve estar presente.
PASSO 3
Pesquise na internet outros programas de mentoria que procurem impulsionar as competências empresariais e o desenvolvimento comunitário dos indivíduos. Crie a sua própria base de dados de boas práticas para referência futura sobre estes tópicos e inspire-se!
Para completar cada passo, precisará:
PASSO 1
Explore os seguintes recursos:
PASSO 2
Este documento pode ajudar a esclarecer uma abordagem ou ideia diferente para desenvolver e personalizar o seu programa
https://k12engagement.unl.edu/Resources%20for%20Mentoring%202-6-2015.pdf
PASSO 3
Ligação à Internet e um navegador